sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Degustação no Havaí

Um surfista que pôs seus dedos dentro da boca de um tubarão para se livrar de um ataque diz que se salvou porque o peixe não apreciou o gosto de sua perna.
O animal que atacou o surfista Todd Murashige, 40 anos, em Oahu, no Havaí, pode ser da espécie tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier)
Murashige afirmou que estava sentado em sua prancha descansando e não viu quando o animal se aproximou para morder sua coxa direita.
"Foi muito surreal. Só vi a cabeça de um tubarão ali", disse o surfista. "Coloquei meus dedos dentro da boca dele para tentar me desvencilhar, mas não senti nenhum dente. Pensei que estava pegando na gengiva ou no 'lábio'."
Murashige afirmou que o bicho não insistiu no ataque. Para ele, foi apenas uma "degustação", porque o tubarão não o perseguiu, mordeu novamente ou chacoalhou. "Acho que o gosto não era bom."
Após escapar do animal, o surfista voltou à praia com sua prancha, que foi mordida. O serviço de emergência foi chamado e ele foi levado a um hospital com graves ferimentos na perna.
Pelas características descritas por Murashige, suspeita-se que o animal era da espécie tubarão-tigre.(Folha Online).

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

NO DESPENQUE


Fotos Greg Huglin
O fotógrafo e diretor americano Greg Huglin acaba de lançar o filme "Golfinhos Surfistas", que mostra imagens desses animais pegando ondas na África do Sul.
O filme é fruto de um trabalho de seis anos do fotógrafo de 57 anos. Durante esse período, ele dedicou três meses ao ano para filmar e fotografar os animais.
Em entrevista ao diário britanico The Times, Huglin comentou que descobriu o inusitado grupo de surfistas quando estava na África do Sul filmando tubarões brancos.
Segundo ele, é possível flagrar os golfinhos em ação a qualquer hora do dia.
Huglin não sabe explicar a razão que leva os animais a surfarem desta forma, mas ele diz ter certeza de que eles se divertem fazendo isso.
Veja trailler do filme


domingo, 14 de fevereiro de 2010

Altas Ondas

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

9 DE FEVEREIRO, DIA DO SURFE

Jack London
Duke Kahanamoku

Jack London, escritor norte-americano, assombrou o mundo ao publicar em A Travessia do Snark, em 1912, um apaixonado relato sobre homens de ilhas do Pacífico que tinham os tornozelos alados e como um Mercúrio capturavam, domavam e cavalgavam as ondas. Nesse mesmo ano, um atleta olímpico de pele escura e cabelos negros conquistava na Suécia medalhas de ouro nadando. Dizia que seu esporte preferido era o he’nalu (em havaiano, “deslizar sobre as ondas”).
London e o havaiano Duke Kahanamoku impediram o desaparecimento do surfe no chamado mundo moderno. Praticado há milênios em ilhas do Pacífico, sempre com forte caráter religioso, o surfe tinha sumido com a chegada do homem branco. Através de London e Duke, ressurgiu, virou moda, mídia e indústria na Califórnia do final dos anos 1950.
Filmes como Alegrias de Verão e músicas de Dick Dale e Beach Boys embalaram a onda que chegou ao Brasil no final dos anos 1960, transformando a praia do Arpoador, no Rio, em sua Meca. Segundo esporte mais praticado e com uma galera de mais de 3 milhões de adeptos, inclusive em cidades sem mar, o surfe passou a ser mais que o ato de deslizar sobre as ondas. Transformou-se em modo de vida e maneira de encarar o mundo e se relacionar com ele. Desenvolveu linguagem própria, seja na maneira de vestir, de se comportar ou mesmo de falar.
Aloha!


Fernando Alexandre


(Fernando Alexandre é jornalista, poeta, editor e autor do Dicionário do Surf - A Língua das Ondas, Cobra Coralina Edições, 2004.) cobracoralina@brturbo.com.brTexto publicado na edição de fevereiro de 2005 da revista "ALMANAQUE BRASIL"